Fã Fic

Cap. 1

A que destino teria direito a Catarina? Que devido ao seu mau comportamento na escola em Portugal, foi transferida para uma Alemã. Pondo isso de parte, ela até “olhava” muito para o lado positivo da “coisa”: com os 17 anos que tinha e obcecada pelos Tokio Hotel desde os oito, ela sonhava em conhecê-los ou estar com eles nem que fosse apenas por cinco minutos. Por isso mesmo, desde que tinha sido transferida para a escola Alemã ela pensava que, finalmente o seu sonho iria ser realizado, pois os elementos da banda viviam na Alemanha, e por pura coincidência, em Hamburgo, que era onde se situava a escola para onde ela tido sido transferida. Pois apesar de sonhar muito alto, já haviam passado três anos desde que ela se encontrava na Alemanha e nem sinal dos Tokio Hotel. Mas a sua sorte estava prestes a mudar…

Catarina

Depois de um dia de aulas e a caminho de casa não lhe saia uma conversa que umas amigas tinham tido e que ela ouviu. Elas tinham falado que os manos Kaulitz nunca tinham chegado a completar todo o secundário, e por isso estavam a pensar em começar a frequentar uma escola em Hamburgo. Para felicidade de Catarina, a escola que frequentava era uma das poucas existentes em Hamburgo e uma das que tinha maiores condições. Já no autocarro com a sua melhor amiga, a Marisa.

- Oi mimi, ouvis-te a conversa da Jéssica e da Tatiana, esta manhã no pátio?

- Não porquê? – disse ela já entusiasmada, porque a conversa daquelas duas era sempre motivo de risota.

- Tipo, ‘tavam a dizer que os manos Kaulitz, estavam a pensar em começar a frequentar uma escola em Hamburgo. E se pensares bem, a nossa escola, é das poucas que existe em Hamburgo e é a que mais condições tem!

Ficando de boca aberta, a Marisa, passados mais ou menos 5 minutos conseguiu dizer histericamente:

- Ahhh, tipo isso é completamente de loucos! Queres ver que é desta que o nosso sonho se vai realizar?

- Quem sabe? Temos que pôr essa hipótese. Ai ainda não acredito! – disse eu também já histericamente. 
                                                                         Cap.2


Como morávamos juntas (num tipo de instituição, pois nós estávamos sozinhas na Alemanha) a nossa conversa não teve que ser interrompida a meio, e a partir do momento em que ficámos as duas histéricas, começámos a falar dos nossos “boys”. Falávamos as duas ao mesmo tempo, até ao momento que fomos interrompidas pelo motorista do autocarro, que parou e começou aos berros connosco a dizer que tínhamos que nos sentar correctamente e fazer menos barulho pois estávamos a incomodar os outros passageiros, que apesar daquele “espectáculo” todo que ele estava a fazer, eram apenas duas ou três pessoas. Quando conseguimos “abrir a boca”, depois do motorista se ter calado, começámos a rir-nos na cara dele. O que é que ganhámos com isso? Fora do autocarro! Mesmo a sério, tivemos que fazer o resto do caminho até ao prédio a pé. Quando saímos do autocarro demo-nos conta que mesmo à nossa frente estava uma loja que só vendia artigos dos Tokio. E nós feitas histéricas, começámos aos gritos no meio da rua.

- Ahhh! Isto é mesmo o destino “mulher”! – disse eu toda entusiasmada.

- Pois é! E estás à espera de quê? Que caiam passarinhos do céu? Vá anda lá! Vamos entrar!

- À pois vamos. – acabei de dizer isto já com um pé dentro da loja.

Ficámos simplesmente estáticas assim que entrámos na loja. Era tudo, tudo deles. Até as paredes estavam cobertas de posters, fotografias, papel de parede deles. Começámos a pegar em malas, revistas que nunca antes tínhamos visto, dvd’s e eu de repente “captei” um cd que as duas amávamos e que ainda não tínhamos tido oportunidade de comprar. E que cd é esse? O “Zimmer 483”!

- Mimi, Mimi! O “Zimmer 483”!

- O quê? ‘tás maluca? Deves ‘tar a confundir com outro qualquer.
 E eu não me deixei ficar, até porque sou muito teimosa, fui buscar o cd e pus-lho mesmo e frente do nariz. Ela até “foi ao céu e voltou”.

- Ahhh! Tens razão! É mesmo o “Zimmer 483”!

- Txééé...São 25 euro! Mas por eles nem que fosse o fim do mundo!
- Tens razão. Vamos lá. Temos que nos despachar, não ter esqueças que ficámos de ir jantar ao McDonalds com a Jéssica e a Tatiana.

- Ai pois é! Vamos! Temos meia hora!

Saímos da loja e começámos a correr feitas doidas para casa. O único problema é que nenhuma de nós tinha dado banho logo de manhã e em casa só havia uma casa de banho. Então lá começámos aos berros uma com a outra.

Marisa

- Não te atrevas a ir para a casa de banho antes de eu ir tomar banho!

- Ai não, não me atrevo! – disse eu já a descalçar os ténis. – Olha o teu telemóvel está a tocar! – gritei eu para a enganar, uma vez que ela já estava na casa de banho e só por causa do telemóvel é que eu a conseguiria tirar lá de dentro.

Catarina

Ela feita doida saiu a correr da casa de banho e foi direitinha ao telemóvel. Quando chegou ao pé dele, já eu tinha entrado na casa de banho e trancado a porta. Ela depressa se apercebeu que eu a tinha enganado e começou aos berros comigo. Quando ela finalmente se acalmou, eu saí da casa de banho já com o meu banhito tomado. Ela histericamente entrou na casa de banho e bateu a porta, provavelmente com todas as forças que tinha. Eu fui vestir-me e a seguir fui pôr-me à janela para apanhar ar. Olhei para o outro lado da rua e…
                                                                       Capitulo 3


- Ahhhh…! Os manos Kaulitz!!! O Bill!!!

De dentro da casa de banho a Marisa gritava.

-‘Tás maluca??? Isso é tipo, impossível.

E eu, sem pensar duas vezes respondi-lhe:

- Olha maluca ‘tás tu!!! São os manos Kaulitz sim!!! Se não quiseres acreditar não acredites, mas eu vou já lá a baixo.

Nem lhe dei hipótese de responder. Desatei a correr pelas escadas abaixo com as mãos cheias de posters, cd’s, dvd’s e canetas para eles autografarem. Quando cheguei lá a baixo, reparei que estava frente a frente com eles e apenas a estrada nos separava. Quando consegui respirar novamente, desatei a correr pela estrada fora sem olhar para o caso de vir algum carro. Ora como aquela rua é muito agitada, veio um carro, que confesso, não sei de onde é que saiu. Com um grande grito…

Bill

- Cuidado!!! – gritou, já a correr para me conseguir parar.

- Ai!!! – disse eu, caindo no chão, com o meu “boy” em cima de mim.

- Tu… tu estás bem?

- Ahhh!!! Isto é mesmo verdade ou é só um sonho?

- Hey miúda, acorda! Sim, estás mesmo ao pé do Bill Kaulitz!

- Ai que me vai dar uma coisinha! É que eu simplesmente… AMO-TE!

- Obrigado, sim? Mas vá, vamos mas é sair daqui do chão e do meio da estrada.

- Okey… - disse já a levantar-me. – desde que vá contigo. – disse entre dentes.

- Disseste alguma coisa? – perguntou um pouco desconfiado – se não quiseres vir comigo não vens eu não te obrigo.

- O quê? ‘Tás a gozar não?

- Pronto, está bem… Era só uma pergunta.

- Não há crise… - disse eu com um ar um bocado sério, mas a explodir de alegria por dentro.

Catarina

- Olha posso pedir-te só um favorzinho?

- Claro, tudo o que quiseres miúda. – disse ele todo “fofinho”.

- Posso dar um grito? É que eu partilho a casa com uma amiga que também é completamente viciada em vocês, especialmente no teu irmão, e eu gostava de chamá-la para ela vir aqui.

- Claro que podes dar um grito! Já estou habituado a ouvir muitos gritos histéricos! Hehehe…

- Okey, se tu o dizes, mas eu aconselho-te a tapar os ouvidos.

- Não é preciso, eu sou resistente…

- Não digas que eu não te avisei… Aaaaahhhhh!!!! Mimiiiiii!!!!

- Au… fogo … és daquelas que os dá mesmo agudos…

- Eu avisei… -.-

Depressa a Marisa apareceu na janela de casa:

- O que é que tu queres agora? Não me venhas outra vez com a conversa de que os manos Kaulitz estão aí, porque me metes com esperanças de concretizar o meu sonho e de ver o meu “boy”. – disse ela, ainda sem se aperceber de que eles lá estavam.

- Não é nada disso … Só preciso que venhas cá a baixo… - disse eu para disfarçar.

- Okey, vou já… Vou-me só vestir num instante…

Entretanto o Tom perguntou-me:

- A quem é ela se estava a referir quando disse “ver o meu “boy””?

Eu respondi a rir às gargalhadas:

- A ti… Hehehe…
Cap. 4

(…)
Entretanto o Tom perguntou-me:

- A quem é ela se estava a referir quando disse “ver o meu “boy””?
(…)

- Não acredito! A miúda é assim tão maluquinha por mim, ao ponto de dizer isso aos berros de janela aberta e com a rua cheia?

- Pois parece que sim… E tu comprovas-te.

Entretanto estava a Mimi a descer as escadas nas calmas, mas mesmo, mesmo nas calmas. Quando chegou lá a baixo, o Tom estava escondido ao lado da porta do prédio, e assim que ela pôs um pé em cima do primeiro degrau para descer ele pôs-se ao seu lado e esticou-lhe a mão para a ajudar a descer. Ela não olhou para ele e disse:

- Existem pessoas tão simpáticas… Mas nada que se compare ao meu “boy”.

O Tom tossiu baixinho e ela olhou para ele:

- Gostas? É o teu “boy” em pessoa… - disse ele a mexer no piercing com a língua.

- Catarina!!! Podes tirar esse estúpido disfarce… - disse ela a pensar que eu estava disfarçada de Tom.

Então eu, pus-me à sua frente para lhe provar que não era eu, que era o Tom.
- Podes beliscar-me, apertar-me e até beijar-me se quiseres… - disse o Tom, com aquele seu sorrisinho.

A Mimi começou por beliscá-lo, mas mesmo assim ainda não acreditava, depois apertou-o, mas continuava sem acreditar que ele pudesse estar mesmo ali à sua frente. Como não havia meio de ela acreditar que era mesmo ele, o Tom agarrou-a e pregou-lhe um “ganda” beijo.

- Espera ai… Isto é mesmo o meu “boy”…  - disse ela e logo a seguir fingiu desmaiar, só para ficar nos braços dele.

- Hey, miúda, não precisas de fazer isso tudo só para ficares nos meus braços… Hehe…

- Prontos, oki… Se tu o dizes… - disse ela levantando-se dos braços do Tom… - E tu Katy… o Bill? O teu “boy”.

- É pá… tu quando queres consegues mesmo irritar-me… O Bill tá ali ao fundo… - disse a apontar para o outro lado da rua.

- Hmmm… Oki… Vou vê-lo… Afinal não sou só obcecada pelo Tom… - disse a olhar para ele e a rir.

- Mas és mais obcecada por mim do que pelo chato do meu irmão, certo? – disse, sempre a mandar “bocas” ao Bill.




Cap.5
Marisa

- Claro, é que nem se compara… Tu és único…

- Não me faças corar miúda… - disse ele um bocado embaraçado. Sim por muito impossível que pareça o Tom Kaulitz estava embaraçado com uma boca que uma miúda lhe tinha mandado.

Deixei-o sozinho e dirigi-me ao Bill com a Katy.

- Olá Bill. Sou eu a amiga dela. – disse a apontar para a Katy – Sou completamente obcecada por vocês, mas mesmo muito pelo teu irmão.

- Pois, pois. O meu irmão é que fica sempre a ganhar… - disse ele a fazer cara de amuado.

- Ai é??? Muito obrigada pela parte que me toca… estou a ver que já não te lembras do que eu te disse à pouco…

- Claro que me lembro, e nunca me vou esquecer… - disse ele com cara de “cachorrinho abandonado”.

- Acho que estou aqui a mais…- sim, isto é mais uma das bocas da Marisa.
- Não sejas estúpida…- disse-lhe. – Olha e mudando de assunto, Bill, na nossa escola ouvimos dizer que vocês estavam a pensar em frequentar uma escola cá em Hamburgo, isso é verdade?

- Sim, é verdade… - disse ele com uma cara do tipo: “Escola não, não me façam isto”.- Estamos a pensar mudar-nos para aquela que fica mesmo no centro de Hamburgo.

Eu e a Mimi, olhámos uma para a outra.

- Ahhh!!!

O Bill confuso, perguntou:

- Porque é que estão a gritar feitas histéricas? Pode-se saber?

- Simplesmente, porque a escola que fica mesmo no centro de Hamburgo, é a escola onde nós andamos! – dissemos as duas em coro.

- A sério? Isso é muito bom… - Disse o Bill – já não preciso de fazer amigos. Lol.

Quando nós tínhamos gritado histericamente, o Tom tinha vindo a correr para ver o que se passava:

- O que se passou? Porque é que estavam a gritar?

 - Porque a escola que vocês vão começar a frequentar, é a escola que nós frequentamos. – dissemos nós, todas entusiasmadas.

- Uhuh! Sinal que te vou ver mais vezes miúda… - disse o Tom, a mexer no piercing com a língua e a olhar para a Mimi.



Cap.6
Marisa

Corei, ficando vermelha como um tomate.

- Não sejas assim… ‘Tás é a dar graxa… Conheço-te melhor do que aquilo que tu pensas, Tom Kaulitz…

- Não estou nada a dar graxa… - disse o Tom a fazer beicinho.

- Bom rapazes, nós temos que ir, temos um jantar com umas amigas… - dissemos as duas.

- Okey, nós também temos uma sessão de autógrafos agora, mas é rápida e depois também vamos jantar. Pode-se saber onde é que as meninas vão jantar? – disseram.

- Nós vamos ao nosso restaurante favorito de 5*****! McDonalds!

- Hmmm… Nós quando acabarmos a sessão de autógrafos também vamos lá. Mas não podemos é entrar. Tem que ser por McDrive e mesmo assim, ainda existem empregados que são nossos fãs e que desatam aos gritos.
- Só vocês… - dissemos em coro. – Bom então vemo-nos amanhã na escola né?

- Sim… até amanhã …

Já tínhamos entrado no prédio quando ouvimos o Bill a chamar:

Bill

- Hey, miúda…!

Voltámos a sair.

- O que foi Bill? – dissemos um pouco admiradas.

- Mimi, eu disse miúda, não disse miúdas. Hehehe.

- Okey já bazei. – disse a Mimi a dar meia volta e a ir-se embora.

- O que querias, Bill? – perguntou a Katy, já um pouco nervosa.

- Queria só perceber como te chamas…

- Ah… agora assustaste-me… Chamo-me Catarina, mas todos me chamam Katy ou Katy’Litz, por causa da minha obsessão por ti… - disse a Katy a corar…

- Okey, miúda tem calma… Vemo-nos amanhã… Vais ser a primeira “coisa” para onde vou olhar… - disse entre dentes e a corar.

- Okey, combinado. Tu também vais ser a primeira “coisa” para a qual eu vou olhar sem ser o telemóvel.

Ele ficou de boca aberta, pois pensava que ela não tinha ouvido o que tinha dito anteriormente.

- Até amanhã… - disse-lhe ela – dorme bem…

- Até amanhã… - disse ele já a acenar.