Cap. 8

(…)

Quando cheguei lá fora, fui dizer olá ao Tom, para disfarçar, e ele mandou-me ir para o carro do Bill. Quando cheguei ao carro do Bill, parece que tudo tinha mudado, que ele não se lembrava de nada do que tinha acontecido…

Bill

- Bom dia, Bill. – disse eu.

- Bom dia, Katy. Tudo bem?

 - Sempre, e contigo?

- Também.

Catarina

A amargura sentia-se nas palavras que lhe saiam da boca, e ainda não me tinha olhado na cara. Naquele momento eu só pensava no que poderia ter acontecido ou o que é que eu poderia ter feito para ele estar assim…

Quando chegámos à escola, saímos de dentro do carro e ele nem uma palavra me disse. Foi pedir à Marisa para lhe mostrar a escola. Eu afastei-me deles e fui a andar, com a cabeça em baixo. Depressa ouvi alguém a correr atrás de mim e quando olhei reparei que era a Mimi:

- Katy! Katy! Espera! O que é que se passa contigo e o Bill? – perguntou ela muito curiosa.

Eu já com as lágrimas a correrem-me pelas faces abaixo, consegui responder:

- O que se passa, é que ele parece que está amnésico. Não se lembra de nada do que se passou ontem, e ainda por cima, mal fala comigo.

- Fogo! Os “gajos” são todos iguais, quer dizer nem todos. Mas tenta falar com ele, tens que ouvir a sua razão, para te estar a fazer isso… - disse ela já meio irritada.

- Okey, vou tentar…

5 min antes…

Tom

- ‘Tão  mano, o que se passa entre ti e a miúda?

- Olha o que se passa, é que eu sou um estúpido e já fiz merda! Por causa do meu estúpido medo de que as miúdas me possam magoar, estraguei tudo entre mim e a miúda.

- Bill Kaulitz, o que é que tu foste fazer. – disse o Tom a franzir a testa.

- Olha sabes o que é que fiz? Merda, muita, muita merda. No carro, fiz como não se tivesse passado nada ontem, e ainda por cima mal lhe falei…

- És mesmo estúpido, puto.

- Não me chames puto. E olha sabes que mais? Vou andando p’ra aula…

- Okey, eu vou contigo…

Fomos para a aula, e quem haveria de estar na nossa turma? As miúdas de ontem… Para mim, estava tudo cool… mas para o Bill, nem tudo… mas também, ele é muito estúpido, tem medo que as miúdas o magoem, mas nem sequer tenta… A meio da aula, começámos a ouvir bocas de uns colegas:

- Olha são os manos “Kallipo” dos “Fokio Hotel”… - diziam uns, e os manos tentavam ignorar…

- Olha se não são eles, os paneleiros dos “Rabio Hotel”… - diziam outros.

Mas não tardou muito, que os manos Kaulitz, não se passassem da cabeça:

- Olhem lá, estão com algum problema? – gritou o Bill.

- Por acaso até estou, é que com esse “cabelo de esfergona” à minha frente, não consigo ver, rigorosamente nada.

Quando chegou a hora do intervalo, fui ter com a Mimi.

- Olha lá os teus colegas têm algum problema connosco?

- Yah, lamento informar-te, mas nesta escola são todos “Anti-Tokio”, menos eu, a Katy e duas ou três amigas nossas.

- Fodasse! Mas que merda! As pessoas já não podem fazer as suas próprias escolhas, e ter os seus próprios estilos, não?

“No outro lado da escola, estavam o Bill e a Katy, mas não juntos, a Katy tinha ido à casa de banho e o Bill estava no corredor.”

Bill

“-Sou mesmo estúpido, depois de lhe ter feito o que fiz, é que estou arrependido. Mas agora, Bill Kaulitz, agora é tarde demais. Conclusão: perdi uma miúda, que depois de a fazer sofrer, me arrependi e mesmo assim continuo com os meu estúpido medo de que as miúdas me magoem.”

Catarina

Saí da casa de banho e viu-o  no corredor. Para mim, pensei: “Ou é agora ou nunca, tenho que resolver isto de uma vez por todas…”

Fui disparada ter com ele, peguei-lhe na mão e arrastei-o até à casa de banho das raparigas:

- Olha, o que eu te vou dizer é simples: O que é que passa? O problema é teu ou é meu? É que eu já não percebo nada disto.

------------------------------------------- FIM ---------------------------------------------------

Eu sei que às vezes consigo ser mesmo mazinha. Mas sorry, ou parava o capitulo aqui, ou nunca mais tinha fim…

Tókitax, se soubessem o que me custou, escrever algumas das partes deste capitulo…